Mesmo com tantos avanços na odontologia e campanhas de conscientização, ainda é comum que os cuidados com a saúde bucal sejam deixados em segundo plano. De acordo com dados do Ministério da Saúde, boa parte da população só procura o dentista em casos de dor ou emergência, e muitas vezes não retorna para o acompanhamento após a conclusão do tratamento.
Para a cirurgiã-dentista Dra. Patricia Baptista, referência em reabilitação protética, essa cultura de priorizar o tratamento apenas quando há desconforto ou comprometimento estético é um dos maiores desafios da odontologia atual. “As pessoas tendem a buscar ajuda só quando o problema já se agravou. A saúde bucal deveria ser tratada de forma preventiva, assim como cuidamos da alimentação ou fazemos atividades físicas para manter o corpo saudável”, explica Patricia.
A importância da prevenção além do sorriso
O cuidado preventivo não se limita a manter os dentes bonitos. Estudos apontam que a saúde bucal está diretamente ligada à saúde geral. Infecções bucais podem provocar ou agravar problemas cardíacos, respiratórios, diabetes e até doenças articulares. Além disso, alterações na cavidade oral podem ser sinais precoces de outras enfermidades, como câncer bucal, que tem altos índices de diagnóstico tardio no Brasil.
Segundo a Dra. Patricia Baptista, um dos passos mais importantes na odontologia preventiva é a mudança de mentalidade. “Enquanto as pessoas encararem o dentista apenas como alguém que resolve dor de dente ou faz clareamento, a saúde bucal vai continuar sendo negligenciada. Precisamos entender que é parte essencial da saúde sistêmica”, reforça.
Por que o retorno pós-tratamento é indispensável
Outro erro comum é não retornar ao consultório após um tratamento, especialmente em casos de próteses dentárias, implantes ou procedimentos de reabilitação. Nessas situações, o acompanhamento periódico é fundamental para garantir a adaptação correta das próteses, prevenir inflamações e monitorar a saúde óssea e gengival ao redor das estruturas instaladas.
“A reabilitação protética vai muito além de devolver estética e função ao paciente. Ela precisa ser mantida e ajustada ao longo dos anos para acompanhar as mudanças naturais da boca. Quando o paciente não faz o retorno pós-tratamento, coloca todo o trabalho e o investimento em risco”, alerta a dentista.
Reabilitação protética: mais comum do que se imagina
A reabilitação oral é uma das áreas mais procuradas nos consultórios odontológicos atualmente. Com o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida, a busca por próteses fixas, removíveis e implantes cresceu significativamente. Mas, para que esses recursos tragam benefícios reais e duradouros, precisam de acompanhamento profissional e cuidados contínuos.
Dra. Patricia Baptista destaca que muitos pacientes só procuram esse tipo de tratamento quando já enfrentam dificuldades severas de mastigação ou constrangimento social. “O ideal seria que as pessoas não esperassem perder dentes ou viver com dor para buscar ajuda. Quanto mais precoce a intervenção, mais preservada a estrutura bucal e mais eficiente o resultado”, afirma.
O caminho para melhorar esse cenário, segundo a Dra. Patricia, é tornar a informação sobre saúde bucal mais acessível e incentivar políticas públicas de prevenção. Além disso, é necessário desmistificar a ideia de que ir ao dentista é sinônimo de sofrimento ou custo elevado.
“A odontologia hoje é extremamente moderna, humanizada e focada no bem-estar do paciente. Mas para que as pessoas aproveitem esses recursos, precisam entender que saúde bucal não é luxo, é qualidade de vida”, conclui a Dra. Patricia Baptista.
Sobre a Dra. Patricia Baptista:
Dra. Patricia Baptista é cirurgiã-dentista, e atua há mais de 18 anos na zona leste de São Paulo.
Especialista em reabilitação protética, é referência no atendimento humanizado, principalmente para pacientes idosos. Atende no bairro da Penha, na Av. Amador Bueno da Veiga, 144.
Sua abordagem valoriza a prevenção e o acompanhamento contínuo. No Instagram, compartilha dicas e informações em @dra.patriciabaptista